Her, um filme que desperta sentimentos
Estamos vivendo a Era dos aplicativos e dos softwares, que
tem a função aproximar pessoas,mas fazem também com que elas se afastem cada
vez mais uma das outras, pois ao mesmo tempo eles estão se transformando em um
dos principais obstáculos para a comunicação interpessoal. Eles nos aproximam dos
que estão longe, mas cada vez nos afastam mais dos que estão perto.
O filme Her que foi lançado em dezembro de 2013 nos Estados
Unidos, é uma verdadeira crônica sobre a
ilusão da aproximação que tanto vivenciamos nos dias de hoje.
No filme,o ator Joaquin Phoenix interpreta Theodore, um
escritor profissional de cartas de amor. Mesmo sendo profissional em expressar
sentimentos, Theodore não consegue se relacionar com pessoas. Vive sozinho em
seu apartamento, se diz não saber amar e nunca esqueceu sua ex-namorada, que é
mostrada ao decorrer do filme num flashback como
sendo de uma época com bastante contato físico e um amor muito bem correspondido.
E é neste buraco
deixado pela antiga amada que o sujeito encontra espaço para Samantha, um
programa de inteligência artificial, que o protagonista começa a interagir e chega a
se apaixonar pela voz do programa. Uma voz feminina, que despertou nele
fortes sentimentos, ocupando este vazio antes deixado por um ser humano,que foi
então preenchido por um aparelho eletrônico.
Samantha começa a ter pensamentos e
sentimentos cada vez mais perfeitos tanto por ela quanto por seu “dono’’. Então a trama se dá inicio a um romance entre ''homem e máquina.''
Com o passar do tempo, Samantha, o sistema de inteligência
artificial, criado por seres humanos, têm algumas alterações, e para a
tristeza de Theodore,a cena se repete como acontecido com sua ex anteriormente; sua relação
com Samantha se depara com uma situação similar ao passado; pelo fato do
sistema também ter chego ao fim.
Este episódio faz com que Theodore volte a sua
vida corriqueira de antes e também a ´´volta ao mundo real’’.
O filme Her te desperta
muitos sentimentos e muitas perguntas também, e é aí que mora o genialismo da
história criada pelo senhor Jonze. Pois você pode faz semelhanças com a própria
realidade e vários pensamentos sobre porque somos desse jeito: seres
imperfeitos e ao mesmo tempo tão apaixonantes. Assumimos nosso vício pela
tecnologia, mas ainda esperamos que sejamos surpreendidos com cartas românticas
e declarações de amor.
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